Maria José Gonçalves - Zequinha
Por ser pessoa conhecida,
aplaudida e admirada no âmbito da educação, arte e cultura de Paracatu, a Dona
Coraci dispensa uma apresentação detalhada da sua pessoa. Aliás, a sua
biografia completa consta do recém-lançado livro Memória cultural (2017) de
autoria do nosso laureado e querido escritor Antônio de Oliveira Mello,
guardião da nossa história.
Quem não conhece Vivências e contrastes
(2002) e Voando com o coração (2012), da lavra dessa autora, precisa apreciar a
beleza dos textos que ela nos oferece: páginas mensageiras de alegria,
otimismo, fé, amor e consideração pela natureza e pelos semelhantes.
Além de registrar a biografia no seu
livro, a crítica sincera e favorável de Mello a respeito de Vivências e contrastes
assinala: “é uma poesia em prosa, onde filosofa, onde recorda, onde conceitua,
onde ensina, onde demonstra tanta coisa bela” ...
Ao prefaciar Voando com o
coração, Florival de Assis Ferreira conclui que “só pode vislumbrar o jardim que
floresceu à beira do caminho da autora e conhecer o imenso valor do tesouro por
ela recolhido e distribuído quem aprender a voar com o coração.”
Tive o prazer e o cuidado de
selecionar, a pedido dessa companheira e confidente, discursos, crônicas,
prefácios e mensagens para compor o seu terceiro livro: uma promessa de mais
beleza, discernimento, filosofia e temas memorialistas sobre a cidade, a
família e pedaços da história da Academia de Letras do Noroeste de Minas que
ela quer repartir com os apreciadores das boas leituras. Não encontraremos no
conteúdo do livro a ordem cronológica dos acontecimentos. Suas Reminiscências “vêm
em ondas, como o mar” e a escritora nos esclarece: “Escrevo o que sinto, para
eternizar este momento transitório da minha existência.”
Testemunha que sou do seu esforço
e determinação para concluir, a tempo, mais um trabalho que reúne notas
preciosas dos fatos da cidade e que se dissolveram na névoa do esquecimento,
parabenizo essa escritora pela persistência e força de realizar mais um sonho: Reminiscências, para acalentar o
coração e embalar saudades.
Estou a lembrar-me que os filhos
da Coraci, há seis anos, promoveram uma linda festa de aniversário para ela.
Sirvo-me deste espaço, generosamente concedido a mim, para reiterar aquela saudação
que continua viva e verdadeira sobre a nossa amizade e trabalhos compartilhados
na Academia de Letras. É a minha homenagem para essa pessoa especial que sabe
ensinar o sentido da alegria, aceitação, tolerância e perdão.
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