segunda-feira, 13 de março de 2017

HISTÓRICO DA ACADEMIA - ANOS INICIAIS

Com a participação de escritores, intelectuais e pessoas ligadas às artes e à cultura, foi fundada, em 25 de julho de 1996, em Paracatu, a Academia de Letras do Noroeste de Minas - ALNM.  Entretanto, a data de registro em cartório é de 6 de dezembro de 1996. A Instituição criada por iniciativa da Sra. Cláudia Santana, então diretora presidente da Fundação Municipal Casa de Cultura de Paracatu, viria preencher, no particular, um vazio na região, que não contava com uma instituição dedicada ao reconhecimento de escritores e ao apoio aos novos valores literários.

Em agosto do mesmo ano, foi instituída diretoria provisória com a tarefa de organizar o estatuto da ALNM, pesquisar dentre vultos da cultura do Noroeste de Minas aqueles que poderiam ser patronos das 40 cadeiras; membros efetivos e sócios correspondentes. Essa Diretoria ficou assim constituída:

- Dália Maria Neiva Moreira – Presidente;
- Florival de Assis Ferreira – Vice-Presidente;
- Maria José Gonçalves Santos – 1º Secretário;
- Coraci da Silva Neiva Batista – 2º Secretário;
- João Fonteles Calmon – Tesoureiro.

Em sessão solene realizada em 18 de outubro de 1997, ocorreu a instalação da Entidade, a posse dos primeiros acadêmicos aprovados pela Assembléia e a eleição e posse de nova diretoria que foi assim constituída:

- Coraci da Silva Neiva Batista - Presidente;
- José Adjuto Filho - Vice-Presidente;
- Florival de Assis Ferreira - 1º Secretário;
- Carmem Brochado Costa - 2º Secretário;
- Dália Maria Neiva Moreira Salles - 1º Tesoureiro;
- Marciano Borges de Melo - 2º Tesoureiro.

Naquela data, coube ao imortal Antônio de Oliveira Mello pronunciar a conferência intitulada “A cultura do Noroeste de Minas” e ao Coral Stella Maris realizar apresentações musicais em homenagem a escritores da região, que estiveram presentes.

Diversos frutos dos esforços dos acadêmicos em trabalhos de voluntariado vêm fortalecendo a ALNM, que mantém intercâmbio com outras Academias, organiza exposições e mostras culturais. É a sua forma de atuar sem academicismo, despertar valores humanos, divulgar o belo e a arte.

A ALNM ocupa um casarão antigo, situado na Rua do Ávila, nº 84, que lhe foi legado em testamento pelas irmãs Zenóbia Vilela Loureiro e Ana Vilela Loureiro. A Dona Zenóbia, como era conhecida, foi uma incansável incentivadora da Academia; por isso a sede da Instituição, em homenagem a ela, é denominada “Silogeu Paracatuense, Casa Zenóbia Vilela Loureiro”. 

Apesar da irreparável lacuna no quadro de Acadêmicos, em decorrência de seu falecimento em 12/05/99, Dona Zenóbia deixou como legado as seguintes obras literárias que a imortalizaram: Paracatu, Um Passeio no Tempo; Janela de Caixilho; e O flamboyant floriu; O sobradinho e Bitu; e Sarapatel.

A Sra. Coraci, nos seus vários e seguidos mandatos de Presidente da Academia tem direcionado seus esforços no sentido de que esse Silogeu seja a casa de apoio às expressões artísticas e culturais no Noroeste de Minas Gerais.

Em 24 de setembro de 2009, dirigentes e representantes de Academias de Letras de todo o Estado se reuniram, na sede Academia Mineira de Letras, e criaram a Federação das Academias de Letras de Minas Gerais (FALEMG). 

Coraci, por indicação de Murilo Badaró, presidente da AML e da Federação que estava sendo criada, faz parte da primeira diretoria da FALEMG, como vice-presidente. A Academia de Letras do Noroeste de Minas é uma das entidades fundadoras da FALEMG.
A Academia detém declaração de utilidade pública municipal e federal e recebe auxílio da Prefeitura de Paracatu, mediante cessão de funcionário para realização de atividades burocráticas.


A história da Academia vem sendo traçada nas pegadas de seus acadêmicos, seja por meio de publicações, seja por atividades que voluntária ou representativamente realizam em busca da disseminação do saber, do cultivo da memória daqueles que souberam dignificar nossa Terra e do engajamento dos jovens nesse contexto.

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