Com a participação
de escritores, intelectuais e pessoas ligadas às artes e à cultura, foi
fundada, em 25 de julho de 1996, em Paracatu, a Academia de Letras do Noroeste
de Minas - ALNM. Entretanto, a data de registro em cartório é de 6 de dezembro de 1996. A Instituição criada por iniciativa da Sra. Cláudia Santana,
então diretora presidente da Fundação Municipal Casa de Cultura de Paracatu,
viria preencher, no particular, um vazio na região, que não contava com uma
instituição dedicada ao reconhecimento de escritores e ao apoio aos novos
valores literários.
Em agosto do mesmo ano, foi
instituída diretoria provisória com a tarefa de organizar o estatuto da ALNM,
pesquisar dentre vultos da cultura do Noroeste de Minas aqueles que poderiam
ser patronos das 40 cadeiras; membros efetivos e sócios correspondentes. Essa
Diretoria ficou assim constituída:
- Dália Maria Neiva Moreira –
Presidente;
- Florival de Assis Ferreira – Vice-Presidente;
- Maria José Gonçalves Santos – 1º Secretário;
- Coraci da Silva Neiva Batista – 2º Secretário;
- João Fonteles Calmon – Tesoureiro.
- Maria José Gonçalves Santos – 1º Secretário;
- Coraci da Silva Neiva Batista – 2º Secretário;
- João Fonteles Calmon – Tesoureiro.
Em sessão solene realizada em 18 de
outubro de 1997, ocorreu a instalação da Entidade, a posse dos primeiros
acadêmicos aprovados pela Assembléia e a eleição e posse de nova diretoria que
foi assim constituída:
- Coraci da Silva Neiva Batista -
Presidente;
- José Adjuto Filho - Vice-Presidente;
- Florival de Assis Ferreira - 1º Secretário;
- Carmem Brochado Costa - 2º Secretário;
- Dália Maria Neiva Moreira Salles - 1º Tesoureiro;
- Marciano Borges de Melo - 2º Tesoureiro.
- José Adjuto Filho - Vice-Presidente;
- Florival de Assis Ferreira - 1º Secretário;
- Carmem Brochado Costa - 2º Secretário;
- Dália Maria Neiva Moreira Salles - 1º Tesoureiro;
- Marciano Borges de Melo - 2º Tesoureiro.
Naquela data, coube ao imortal
Antônio de Oliveira Mello pronunciar a conferência intitulada “A cultura do
Noroeste de Minas” e ao Coral Stella Maris realizar apresentações musicais em
homenagem a escritores da região, que estiveram presentes.
Diversos frutos dos esforços dos
acadêmicos em trabalhos de voluntariado vêm fortalecendo a ALNM, que mantém
intercâmbio com outras Academias, organiza exposições e mostras culturais. É a
sua forma de atuar sem academicismo, despertar valores humanos, divulgar o belo
e a arte.
A ALNM ocupa um casarão antigo,
situado na Rua do Ávila, nº 84, que lhe foi legado em testamento pelas irmãs
Zenóbia Vilela Loureiro e Ana Vilela Loureiro. A Dona Zenóbia, como era
conhecida, foi uma incansável incentivadora da Academia; por isso a sede da
Instituição, em homenagem a ela, é denominada “Silogeu Paracatuense, Casa
Zenóbia Vilela Loureiro”.
Apesar da irreparável lacuna no quadro de Acadêmicos, em decorrência de seu falecimento em 12/05/99, Dona Zenóbia deixou como legado as seguintes obras literárias que a imortalizaram: Paracatu, Um Passeio no Tempo; Janela de Caixilho; e O flamboyant floriu; O sobradinho e Bitu; e Sarapatel.
A Sra. Coraci, nos seus vários e
seguidos mandatos de Presidente da Academia tem direcionado seus esforços no
sentido de que esse Silogeu seja a casa de apoio às expressões artísticas e
culturais no Noroeste de Minas Gerais.
Em 24 de setembro de 2009, dirigentes
e representantes de Academias de Letras de todo o Estado se reuniram, na sede
Academia Mineira de Letras, e criaram a Federação das Academias de Letras de
Minas Gerais (FALEMG).
Coraci, por indicação de Murilo Badaró, presidente da AML e da Federação que estava sendo criada, faz parte da primeira diretoria da FALEMG, como vice-presidente. A Academia de Letras do Noroeste de Minas é uma das entidades fundadoras da FALEMG.
A Academia detém declaração de
utilidade pública municipal e federal e recebe auxílio da Prefeitura de
Paracatu, mediante cessão de funcionário para realização de atividades
burocráticas.
A história da Academia vem sendo traçada
nas pegadas de seus acadêmicos, seja por meio de publicações, seja por
atividades que voluntária ou representativamente realizam em busca da
disseminação do saber, do cultivo da memória daqueles que souberam dignificar
nossa Terra e do engajamento dos jovens nesse contexto.
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